O declínio na produção de androgênios nas mulheres ocorre linearmente a partir dos 40 anos de idade. Aos 40 anos os níveis de testosterona representam a metade daqueles vistos aos 20 anos.

O consenso de Princeton em 2001, baseado em uma revisão de literatura, definiu o conceito de síndrome de insuficiência androgênica na mulher como sendo o conjunto de sinais e sintomas clínicos na presença de baixos níveis de testosterona.

Os principais sintomas são: diminuição da sensação de bem estar, fadiga sem causa estabelecida, alteração da função sexual, perda de massa óssea e massa muscular, redução da lubrificação vaginal, persistência de sintomas vasomotores (ondas de calor e suores noturnos) sob adequada terapêutica estrogênica, redução ou afinamento dos pelos pubianos, alterações de memória e cognição.

O diagnóstico dessa disfunção é clínico e não precisa de comprovação laboratorial.